CIDADE DE COREAÚ-CE
Coreaú é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na microregião de Coreaú, mesorregião do Noroeste Cearense. Segundo dados do IBGE, sua população estimada para 2018 é de 23.258 habitantes. Com a aprovação da Lei Complementar Estadual n° 168/2016 o município passou a integrar a Região Metropolitana de Sobral.
HISTÓRIA
O atual território de Coreaú situa nas terras nas quais habitaram os índios: Anacé, Tacari-Arariu e Tabajara,[11][12] e a partir do século XVIII com expansão da produção da pecuária do Ceará, surge uma fazenda e ao redor desta um núcleo urbano conhecido como Fazenda Várzea Grande, vinculado a vila de Granja.
Santo Antônio do Olho D'Água (atual Araquém), um dos primeiros núcleos de povoação na região onde hoje se encontra o município de Coreaú, consta no mapa de 1818 de Silva Paulet [13]
Um dos mais antigos povoadores da região onde hoje se ergue o município de Coreaú foi o tenente-coronel Manuel Dias de Carvalho, cujas terras lhe foram concedidas, em 1705, por sesmarias, todas situadas nas margens férteis do riacho Coreahu, assim grafado no registro de datas e sesmarias. A gleba sempre se prestou admiravelmente ao labor agrícola, prodigalizando nas quadras invernosas dias fartura e de grande bonança aos fazendeiros que aí se estabeleceram. Inicialmente o local era chamado de Várzea Grande, sucedendo-lhe o nome Palma durante muitos anos. Corre sobre esta denominação interessante lenda. Contam os antigos que no arraial Várzea Grande, havia uma família de negros que se dedicava ao fabrico de broas - bolos de goma muito apreciados. A fama das broas advinha de sua excelência, atraindo gente que de muito longe vinha comprá-lo aos pretos. Como eram fabricadas em forma de palma, era comum ouvir-se dizer de quem se dirigia para Várzea Grande: "Vou para as Palmas".[6] É um vale situado entre a Serra da Meruoca e a Serra de Ibiapaba (Serra Grande).
A história da Igreja de Coreaú começou no dia 8 de dezembro de 1850, quando os irmãos Plácido Rodrigues Moreira, Alexandre Rodrigues Moreira e Joaquim Rodrigues Moreira, juntamente com o cunhado José Gomes Damascena foram a localidade de Pedrinhas, atual Moraújo, para prestigiar a festa de Nossa Senhora da Conceição. Na ocasião, os parentes foram mal recebidos por uma família de primos que tinha grande influência na localidade. Naquela época, as igrejas da região pertencia a freguesia de Granja. Em meio a discussão, um dos irmãos visitantes falaram em alto tom “a missa do natal será em Várzea Grande”, nome dado a fazenda de onde a família vieram, que hoje fica a cidade de Coreaú. Pelo o relato de alguns historiadores, essa missa realmente aconteceu, inclusive com a imagem de Nossa Senhora da Piedade sobre um lata improvisado como altar, que ficava em frente à casa de José Gomes Damasceno. Em 1956, deu início a construção da pequena igreja de Nossa Senhora da Piedade em Várzea Grande, no qual, foi doado pela família Rodrigues Moreira e Damasceno, uma grande parcela de suas terras para a devida construção. A referida família detinha a posse de quase todo o território que compreende a atual cidade. Todas essas informações e alguns textos foram retirados do livro “História de Coreaú, 1702 – 2002” escrito pelo coreauense Leonardo Pildas. Custodio Azevedo Pessoa Neto (Coordenação Pascom Coreaú)
FESTA DOS 153 ANOS DE FUNDAÇÃO
Este ano é um momento de alegria para todo o povo que compõe a Paróquia Nossa Senhora da Piedade, são 150 anos de muita história; de fé, devoção, sacrifício e trabalho dos Padres que passaram pela Paróquia e do povo de Deus que sempre ajudou e ajuda nos trabalhos da mesma. Uma grande festa está sendo preparada e terá seu inicio no dia 17 de junho, contará com a presença de vários Padres da Diocese de Sobral na celebração das Santas Missas, palestras, exposição de artigos antigos da Paróquia, Torneios esportivos, dentre outros momentos que a população vai poder participar.
ECONOMIA
Agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, milho,
feijão, e mandioca. Pecuária: bovino, suíno e avícola. O município possui cinco
indústrias, assim distribuídas: uma de extrativa mineral, duas de produtos
alimentares, uma de construção e uma de produtos minerais não metálicos.
CULTURA
OS PRINCIPAIS EVENTOS
CÍVICOS, CULTURAIS OU RELIGIOSOS:
·
Nossa Senhora da
Piedade - Padroeira, setembro,
·
Santo Antônio (1 a
13 de junho), padroeiro religioso do distrito de Araquém
·
Nossa Senhora de
Santana 16 a 26 de julho,
·
Festa do Dia do
Município (24 de setembro)
·
Leruá de Coreaú
(Sexta-feira da Semana Santa)
INSTITUIÇÕES CULTURAIS
·
Banda de Música
Lira Palmense
·
Academia Palmense
de Letras – APL
·
Memorial Chagas
Leocádio[16]
HIDROGRAFIA E RECURSOS HÍDRICOS
VISTA DO AÇUDE DOS ANGÍCOS.
As principais fontes de água são: Rio Coreaú e Juazeiro; riacho Trapiá e os açudes: Açude do Diamante, Açude Angicos e açude Trapiá.[14].
MERCADO PÚBLICO DE COREAÚ
O Mercado Público Municipal de Coreaú é um prédio histórico de Coreaú, cidade localizada nos vales da Serra da Ibiapaba e da Serra da Meruoca, no estado do Ceará.[1]
O local já era de realização de feira. Em meados da década de 1940 a construção que servia de mercado fora demolida de modo que o palacete-galpão atual foi inaugurado no mandato do então prefeito, Raimundo Gomes Camilo, no dia 7 de janeiro de 1950, um dos presentes na solenidade de inauguração foi o senador Olavo Oliveira (CAVALCANTE, 2003. P. 482/83).[2][3]
NOMES
ANTERIORES: MERCADO
·
Nomes alternativos:
Feira
·
Tipo: Mercado
público municipal
·
Estilo dominante: Art
déco e outros estilos ecléticos
·
Início da
construção: 1945
·
Fim da construção:1950
·
Inauguração: 7 de
janeiro de 1950
·
Proprietário atual:
Prefeitura do Município de Coreaú
·
Local: Coreaú, Ceará,
Brasil
·
Endereço: Praça do
Mercado
NATUREZA JURÍDICO-PATRIMONIAL
Por ser mercado público juridicamente enquadra-se
como patrimônio cultural de natureza material.[5]
ESTRUTURA ARQUITETÔNICA

Praça do Mercado, oficialmente Praça Maria Natividade de Albuquerque, é uma praça em quadra anexa ao mercado.
O Mercado Municipal pertence à Prefeitura da cidade, o palacete-galpão ocupa um quarteirão inteiro no Centro histórico da sede municipal. Tem 4 entradas com pórticos encimados pelo dístico arquitetônico MERCADO PÚBLICO em alto relevo meialuado, todos ornamentados com o Brasão de armas do Brasil, também confeccionado em alto relevo arquitetônico.[2]
COMÉRCIO
É
um entreposto comercial de atacado e varejo, notadamente especializado na
comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos, artesanatos,
bebidas, roupas, utensílios agrícolas e domésticos e também há estabelecimentos
de serviços.[4]
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